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Prefeitura promove Seminário para discutir sobre a cultura afro-brasileira e indígena

A ideia é que o tema seja trabalhado nas escolas municipais durante todo o ano

Educação
Quinta, 30 de Novembro de 2017.
Prefeitura Municipal


A Prefeitura, visando discutir e trabalhar com as questões étnicos-raciais e a diversidade cultural nas escolas, realizou na última quarta-feira (29/11), na Câmara de Vereadores, o I Seminário Diversidade: um diálogo sobre a nossa cultura afro-brasileira e indígena. O evento contou com a participação do vice-prefeito Fábio Argolo, da secretária de educação e cultura Maria José Silva, do secretário de governo Jorge Ivan Batista, vereadores, professores da rede municipal, funcionários da SEDUC e alunos de escolas municipais.

A abertura foi feita pelo Grupo Cultural Sarau da Onça. Os palestrantes foram professores das escolas da rede municipal de ensino, aonde foram discutidas as temáticas: Diretrizes Curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais; Processos geográficos e históricos que influenciaram na formação do povo brasileiro; Políticas públicas para diversidade cultural e identidades e empoderamento: rompendo com as imagens negativas contra a juventude negra.

Segundo a Secretaria de Educação, Maria José, é preciso que essa temática seja trabalhada o ano todo nas escolas. “É necessário que a gente não trabalhe esse tema só no mês da Consciência Negra, mas que a gente possa trabalhar efetivamente no nosso currículo, na nossa proposta pedagógica na sala de aula todos os dias. Através da discussão desse tema, temos que fazer com que o preconceito diminua, que as diferenças diminuam”, afirmou ela.

O objetivo do seminário foi promover a troca de informações e conhecimentos relativos à história dos povos africanos no país e a influência desses povos na construção da nossa sociedade. Meire Diane Oliveira, Psicopedagoga do Núcleo de Ações Inclusivas da SEDUC, destacou que muitas ações e projetos já vêm sendo desenvolvidos através das coordenações pedagógicas com planejamentos para que as escolas possam desenvolver ações dentro do seu plano escolar. “Já fazemos um trabalho nas escolas sobre a temática, mas a perspectiva das reformas que a gente está pensando, buscando no currículo, é justamente essa. Que a temática seja trabalhada e que ações possam ser desenvolvidas nas escolas durante todo o ano. O seminário vem com o objetivo de debater essas questões e, de fato, contribuir para que as escolas possam fomentar seus trabalhos e fazer com que os nossos alunos reflitam de forma crítica na perspectiva de fortalecer o pensamento contra o preconceito, a discriminação e perceber se como negro e se identificar com a sua própria cultura”, ressaltou Meire.

“A nossa proposta hoje é legitimar e garantir que para 2018 a gente amplie nos nossos currículos e no projeto político pedagógico em todas as escolas de São Sebastião do Passé para que a gente possa trabalhar isso durante o ano, não só dentro de História, mas em todas as disciplinas”, completou a secretária de educação Maria José.

O grupo Sarau da Onça realizou a abertura do seminário e já trabalha com essas questões étnicos-raciais há muito tempo, percorrendo muitos lugares. Para Sandro Sussuarana, integrante do grupo, participar do evento foi muito importante. “É sempre importante reforçar o debate sobre esse tema em vários espaços e mantendo a mente aberta para toda a situação que acontece com relação às questões de raça, cor e gênero. Discutir essa temática é de suma importância para a juventude, principalmente a juventude da escola pública que são as que mais precisam desse engajamento”, declarou Sussuarana.

O vice- prefeito Fábio Argolo ressaltou a satisfação enquanto gestor de promover o Seminário. “Eu fico muito agraciado em estar discutindo essa temática, propondo aos alunos das escolas públicas, professores e sociedade em geral uma reflexão sobre as coisas que vem acontecendo, falar sobre o racismo, o preconceito. É muito importante respeitar o próximo e que isso seja levado para a sala de aula para que os alunos saibam respeitar as diferenças e conheçam mais sobre a história do negro do Brasil”, concluiu. 

Texto: Nara Letícia
Fotos: Thiala Rocha



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